Caboclo ofereceu R$ 12 milhões para funcionária não denunciar assédio Caboclo ofereceu R$ 12 milhões para funcionária não denunciar assédio Caboclo ofereceu R$ 12 milhões para funcionária não denunciar assédio

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JM COMUNICAÇÃO

Caboclo ofereceu R$ 12 milhões para funcionária não denunciar assédio


 

O presidente afastado da CBF, Rogério Caboclo, é acusado de não só assediar uma funcionária da entidade, mas também de oferecer um suborno de R$ 12 milhões para que ela não divulgasse as conversas entre os dois. Caboclo foi afastado por 30 dias.


A funcionária, que havia sido orientada por advogados a gravar todos os diálogos com Caboclo, recusou a proposta. A informação foi revelada pelo programa “Fantástico”, da TV Globo.


Áudios obtidos pela reportagem mostram que Caboclo era invasivo com a funcionária. Perguntava se ela mantinha um relacionamento com outro funcionário da CBF e chegava a indagar até se a vítima se masturbava. O presidente também ofereceu vinho à mulher.


O site globoesporte.com publicou um trecho do diálogo que foi gravado pela mulher e segundo ela comprova o assédio do presidente da CBF e também a intromissão na vida pessoal da funcionária.

 

    Caboclo: Seu coração tá no cabeção ou no pilotão?

    Funcionária: Em nenhum dos dois.

    Caboclo: Em quem tá?

    Funcionária: Não tá em ninguém, é verdade. Mulher consegue ficar bem sozinha.

    Caboclo: Eu conheço minha mulher há 26 anos… Já apaixonei, pirei por amor.

    (…)

    Caboclo: Eu tinha te jurado que eu não ia falar sobre assuntos particulares. Ela tem a b dela e eu tenho o meu p* (…) Eu sou horroroso?

    Funcionária: Chefe, eu não vou entrar no assunto da vida sexual de vocês (ri constrangida).

    Caboclo: (…) Ela vai fazer ginástica, vai voltar tesuda (…)

    Funcionária: Então, todo mundo… deixa ela ser feliz.

    Caboclo: Sabe o que eu sou contra? Nada (…) Você quer uma taça de vinho? (…) Não… se não parece que eu tô louco (…) Posso te fazer uma pergunta?

    Funcionária: Chefe, não vou me meter na sua vida sexual seu e da (…). Não vou, não vou.

    Caboclo: Não é isso. É na sua.

    Funcionária: Deixa a minha (vida pessoal) quietinha.

    Caboclo: Você consegue resistir ao (…) todo dia dando em cima de você?

    Funcionária: Consigo, nós somos amigos.

    Caboclo: Eu não acredito.

    Funcionária: Eu não tenho por que mentir, não.

    Caboclo: Tá bom. Segunda pergunta. Posso?

    Funcionária: Fala.

    (…)

    Caboclo: Você se masturba?

    Funcionária: Chefe, tchau.

    Caboclo: Ei…

    Funcionária: Não quero falar disso, não quero. Eu vou avisar ao (…) que você tá lá embaixo.


A defesa de Caboclo nega que tenha cometido assédio, mas admite que houve “brincadeiras inadequadas”.


A Seleção Brasileira entra em campo nesta terça-feira (8) pelas Eliminatórias da Copa. O adversário é o Paraguai. Depois da partida, o técnico Tite deve falar a respeito do imbróglio envolvendo a Copa América. Os atletas não querem disputar o torneio devido à covid-19 no Brasil e também por conta das polêmicas envolvendo o presidente da CBF.

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